a cidade cresceu nas ruas perpendiculares,
nítida
de horas encontradas
dentro de sons
encolhidos na magia da noite
na solidão o homem sonegou as palavras
amontoadas
desceu fantasiando os passos até
chegar ao último degrau da
cidade
de olhar ácido, explorou hesitante
os barulhos do dia
ventos, o restolhar das folhas
gemidos secos, disfarçados
frequentemente, corre sobre si
cansado do canto passado
pérfido na justiça,
remarcado sobre a ausência
dos caminhos de sombra
na cidade, ao fundo
o mar
em projectos quebrados
o homem envelhece duma idade
sem sinais
seduzido pelo mar
sente correr
a suja cidade
resvalando no corpo
a noite toca, violento
despede-se.
l.maltez
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3 comentários:
Sinto-me bem neste teu cantinho!
Adoro a tua sensibilidade!
beijinho
Gosto muito de vir aqui...
Gosto bastante de alguns dos teus poemas...
Artur Rebelo...
Best regards from NY! » » »
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